Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Melhor jogador da história, Pelé morre aos 82 anos, em São Paulo, por Juca Kfouri/Folha de São Paulo

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Craque encantou em campo, parou guerras e mudou o esporte para sempre. Pelé comemora a conquista do tricampeonato mundial da seleção brasileira, em 1970, no México Acervo - 21.jun.70/Xinhua/Imago/Zumapress

 

 

Morreu, aos 82 anos, Edson Arantes do Nascimento, um homem igual a qualquer outro, com qualidades e defeitos. No caso, mais qualidades que defeitos, embora estes o tenham impedido de ser um cidadão ainda mais influente do que foi. O hospital Albert Einstein, onde Pelé estava internado, em São Paulo, confirmou a informação.

Curiosamente, Edson tratava a si mesmo na terceira pessoa.

E consta que morreu também nesta quinta-feira (29), também aos 82, Pelé, o melhor jogador de futebol de todos os tempos, título indiscutível pelo menos para as pessoas sensatas que viram futebol muito antes e muito depois de o atleta começar e terminar, entre 1956 e 1977, sua esplendorosa carreira de 1.283 gols, cinco títulos mundiais —dois pelo Santos e três pela seleção brasileira.

Curiosamente, Pelé tratava a si mesmo na terceira pessoa.

Mas o mundo —a imprensa francesa primeiramente—, a vida inteira o tratou por Rei: Rei Pelé. Verdade que um dia o jornal inglês The Sunday Times foi além ao perguntar e responder: “Como se soletra Pelé? Com as letras GOD [Deus, em inglês]”.

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