Antes mesmo de iniciar o segundo mandato como governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) deixou para trás o discurso adotado durante a campanha de foco total na gestão do estado, desconversando sobre o interesse na Presidência da República.
Uma vez reeleito, o tucano tenta assegurar caixa para um mandato tranquilo, se reaproxima de partidos de direita e se coloca desde já como potencial sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A primeira sinalização veio no final de novembro, quando Leite aceitou a indicação para a presidência nacional do PSDB, uma possibilidade que negava quando disputava a pré-candidatura à Presidência pelo partido contra o então governador de São Paulo João Doria.
O partido antecipou o final da gestão de Bruno Araújo, que ocorreria em junho, para que o governador gaúcho possa trabalhar nas questões políticas do partido já a partir de fevereiro, tão logo encerre a composição do secretariado no Governo do RS e encaminhe os primeiros projetos ao Legislativo.
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