Luiz Inácio Lula da Silva assume neste domingo o governo brasileiro pela terceira vez. É um fato histórico porque não há precedentes semelhantes no poder da economia do segundo hemisfério. Mas também pela importância deste país continental cujas fronteiras cobrem quase toda a região e é um farol central para o destino das nações vizinhas.
É inevitável, então, observar o que aqui se passa se se quiser intuir o futuro do resto do espaço comum. Mas essa novidade não acontece no melhor momento do Brasil, nem do meio ambiente. A gama de fenômenos nefastos que pairam sobre o próximo governo é extensa e não está claro se este político veterano conseguirá controlá-los.
A cerimônia de primeiro de janeiro é marcada por essa circunstância. Simbólico, mas eloqüente, ao contrário de seus dois governos anteriores, Lula tomará posse cercado por um escudo de segurança extraordinário e obrigado a agradecer a multidão trancada em um veículo blindado porque a polarização no Brasil surge com níveis de perigo terrorista.
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