Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Potencial embate operacional e estratégico na agricultura, por José David/JOTA

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Prédio do Ministério da Agricultura em Brasília. Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

 

 

Com a saudável alternância de poder em uma democracia, a mudança de governo ocorrida nos primórdios de 2023 trouxe consigo um natural rearranjo de poder, cadeiras e funções no governo eleito. Novos nomes foram alocados em posições-chave de gestão e comando da República, com ministros de Estado sendo empossados e organizando suas equipes de trabalho.

Afora a legítima discussão acerca da enorme quantidade de ministérios na Esplanada, sua real pertinência para o país, os custos advindos dessa estrutura inchada e os desafios que esse grupo numeroso de mandatários gera para a governabilidade, é natural – e até esperado – que a alternância de governos resulte em uma ampla modificação da estrutura da Administração Pública federal, dos titulares das pastas ministeriais e do direcionamento das políticas de cada governo.

Contudo, uma alteração significativa na estrutura dos ministérios chamou a atenção, talvez de forma não tão positiva: o desmembramento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em duas pastas: o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAP), chefiado pelo agora ministro Carlos Fávaro (PSD-MT), e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDAAF), encabeçado pelo ministro Paulo Teixeira (PT-SP).

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