Menos de uma semana após a posse de Lula (PT), integrantes do governo e aliados relatam desconforto e veem desgaste com a revelação pela Folha de que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil), mantém vínculos com um miliciano condenado e preso sob acusação de chefiar uma milícia na Baixada Fluminense.
Eles dizem, porém, que esse elo não é suficiente para afetar a permanência dela na pasta —como também indicaram nesta quarta-feira (4) dois dos ministros mais próximos do presidente, Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) —eles adotaram um discurso alinhado horas após terem estado com Lula.
Mesmo assim, parlamentares petistas e dirigentes de partidos que compõem a base do governo admitem que esse episódio deve ser usado para elevar a pressão para que a União Brasil deixe de se declarar independente e entregue para Lula a maioria dos seus votos na Câmara e no Senado.
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