Responsável pela indicação de três ministros do novo governo, a maior cota concedida a partidos da base, o União Brasil tem sido foco de problemas para o Palácio do Planalto desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, há apenas cinco dias. Dois deles têm histórico de processos na Justiça ou proximidade com suspeitos de integrar milícias, e viraram uma precoce janela de vidro: Daniela Carneiro (Turismo) e Waldez Góes (Integração). Além disso, rachado por divergências internas, a legenda não se compromete a entregar o apoio no Congresso almejado pelo novo governo como contrapartida ao espaço recebido na Esplanada.
A gestão de Waldez Góes como governador do Amapá lhe rendeu uma condenação por peculato, em processo ainda em curso, e uma ação por improbidade na qual teve as contas bloqueadas. Ontem, a seção brasileira da Transparência Internacional fez cobranças públicas ao presidente Lula afirmando que “o padrão ético na formação dos ministérios é vital na promoção da democracia” e que sua nomeação “acende todos os alertas”.
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