O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria autorizado uma quebra de sigilos telefônicos e telemáticos de advogados que atuam nos inquéritos das “fake news” e das “milícias digitais”. A quebra atingiria não apenas os oito investigados por promover supostos atos antidemocráticos, mas também interlocutores que mantiveram contato com eles ao longo dos últimos anos. A informação é do site Gazeta do Povo.
Especialistas consultados pelo jornal dizem que a medida já pode estar em execução e temem que haja poucas formas de ser revertida no STF. Avaliam também que a medida pode acarretar violações em massa de direitos das pessoas atingidas, como privacidade, defesa e da prerrogativa dos próprios advogados de manter o sigilo entre eles e seus clientes investigados.
A quebra do sigilo foi revelada primeiramente pelo site Metrópoles e teria como objetivo atingir o núcleo político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e descobrir quem seriam os supostos financiadores dos “atos antidemocráticos” que estão sob investigação. O despacho foi assinado no dia 12 de dezembro e está em sigilo para não prejudicar as investigações.
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