O empresário do ramo têxtil Esdras Jonatas dos Santos, um dos líderes do acampamento que foi desmantelado pela Guarda Municipal, na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, entrou com uma ação nesta sexta-feira (6/1) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio de seu advogado, Paulo Henrique Carvalho Meira Passos, para que os manifestantes possam voltar ao local e que os objetos apreendidos sejam devolvidos.
Um dos sócios da marca Lemy, Esdras requereu gratuidade judiciária, pois alegou não possuir “condições de arcar com as despesas processuais sem obter prejuízo de seu próprio sustento e de sua família”.
Contudo, nos autos do processo ao qual o Estado de Minas obteve acesso, a Procuradoria-Geral do Município de Belo Horizonte (PGMBH) argumenta que o empresário “fez questão de registrar a sua chegada no movimento da Avenida Raja Gabaglia dirigindo um veículo da marca Porsche”, conforme live em suas redes sociais, e que “estranha-se o impetrante ter se autoafirmado ‘pobre’ com o único intuito de se eximir do pagamento das custas judiciais pelo processo que ajuizou”.
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