O caso do deputado francês Adrien Quatennens, condenado por violências domésticas em dezembro, suscita uma forte polêmica na França. Apesar das críticas e de ter sido temporariamente suspenso por seu partido França Insubmissa, ele resolveu retornar às atividades na Assembleia Nacional nesta semana. A atitude do político vem resultando em um racha na maior legenda da esquerda do país.
Para Jean-Luc Mélenchon, líder do partido França Insubmissa, Adrien Quatennens tem razão de retomar as atividades na Assembleia Nacional. Considerado como um tutor do deputado, o ex-candidato à presidência acredita que seu “afilhado” foi suficientemente punido, após ter sido condenado a quatro meses de prisão com sursis por violências domésticas, no final de dezembro, e ser suspenso até abril da legenda da esquerda radical.
Mas a opinião de Mélenchon não é unanimidade dentro do partido. Outras lideranças do França Insubmissa, principalmente mulheres, exigem a renúncia de Quatennens. É o caso da deputada Clémentine Autain e a eurodeputada Manon Aubry, que acreditam que ele não pode mais ocupar um cargo político e que a insistência em se agarrar à função de deputado está prejudicando a imagem do partido.
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