A disputa judicial entre Americanas e o banco BTG Pactual colocou à mesa quatro dos sete dos homens mais ricos do Brasil. De um lado, André Esteves, fundador e sócio do BTG e cuja fortuna está estimada em R$ 30 bilhões. Do outro, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, donos do fundo 3G, que detém uma participação de 31% na Americanas e um patrimônio de cerca de R$ 160 bilhões.
No centro da mesa está a disputa pelo pagamento de uma dívida de R$ 1,9 bilhão e um valor ainda não conhecido de títulos de crédito da varejista que estão na tesouraria do BTG. Ou seja: além dos financiamentos feitos no segmento bancário, o BTG é detentor de outros títulos de crédito que, se não forem pagos pela Americanas, serão assumidos também como perdas pelo banco.
Na última semana, a Americanas informou ter identificado uma diferença contábil de R$ 20 bilhões em seu balanço. A possível manipulação de dados para maquiar o endividamento real da empresa coloca em risco o futuro do negócio e a capacidade da Americanas de honrar as dívidas que contratou nos últimos anos, inclusive com o BTG.
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