Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Damares Alves fica isolada em votação no Senado e se irrita com cobrança sobre Yanomami, por André Borges e Weslley Galzo/O Estado de São Paulo

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Ex-ministra do governo Bolsonaro e principal expoente da ala ideológica daquela gestão, senadora é paparicada por aliados e bolsonaristas, mas no plenário do Senado ficou sozinha durante a votação para a direção da Casa. Reprodução

 

 

Chefe da pasta dos Direitos Humanos na gestão Bolsonaro e defensora do bordão “meninos vestem azul e meninas, rosa”, Damares Alves (Republicanos-DF) assumiu nesta quarta-feira, 1º, o mandato de senadora. Isolada durante a votação para a presidência do Senado, Damares se irritou com cobranças sobre a situação dos Yanomami.

Ao circular pelo Congresso, a agora senadora foi cercada por bolsonaristas e apoiadores da gestão que se encerrou no dia 31 de dezembro de 2021. Já durante a votação para a presidência do Senado, Damares ficou isolada. Enquanto senadores negociam, conversam, se articulam sobre a votação para a presidência da Casa, a senadora bolsonarista preferia falar ao celular e não era abordada por colegas.

A parlamentar alegou que vai só vai responder na Justiça sobre as acusações que recaem sobre ela em relação à situação dos indígenas.

“O que você quer saber?”, questionou Damares, ao ser abordada pelo Estadão e perguntada sobre como a ex-ministra avalia a tragédia do povo indígena. “Os Yanomami vivem uma situação de calamidade há dezenas de anos”, comentou, procurando afastar as responsabilidade de seu governo pelo agravamento da situação.

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