Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Número de sem-teto na França dobrou em 10 anos; mulheres e pessoas LGBTQIA+ são as mais precárias, da RFI

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Morador de rua em Paris. AP - Francois Mori

 

 

As pessoas sem-teto ou em moradias precárias são cada vez mais numerosas e vulneráveis ​​à inflação na França, adverte a Fundação Abbé Pierre (FAP) em seu relatório anual apresentado nesta quarta-feira (1º). O estudo critica o governo e a “insuficiência” de seus esforços para remediar o problema social. Mulheres e pessoas LGBTQIA+ são as que mais sofrem.

A Fundação estima o número de desabrigados na França em 330.000. São 30 mil acima do registrado no ano anterior e um aumento de cerca de 130% em relação a 2012, data do último estudo sobre esse assunto realizado pelo INSEE, o Instituto Nacional de Estatísticas.

Mas o diretor de estudos da fundação, Manuel Domergue, estima que esse número pode ser ainda maior. No total, 4,15 milhões de pessoas vivem em condições precárias, calcula a Fundação, que inclui nesta categoria as pessoas que vivem em locais demasiado pequenos para si ou privadas de confortos básicos (cozinha, banheiro, aquecimento, etc.), sofrendo de más condições de moradia.

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