Em um novo laboratório em Davos, cientistas de todo o mundo querem desenvolver algoritmos com inteligência em nível humano. A cidade alpina suíça quer se tornar conhecida como um centro de pesquisa de inteligência artificial (IA) “politicamente neutro” para contrabalançar a influência da China e EUA.
Em uma mansão histórica no centro de Davos, cientistas estão tentando entender os fundamentos da inteligência humana. Eles estão convencidos de que decodificar o cérebro é a chave para o desenvolvimento de uma inteligência artificial (IA) que sirva à humanidade, e não a governos autocráticos ou grandes grupos de interesse. Desta forma, eles esperam ajudar a superar os maiores desafios do nosso século, como as mudanças climáticas e as doenças.
Graças a seu status de país neutro com grande capacidade em pesquisa, a Suíça tem o potencial de desafiar as abordagens da China e dos Estados Unidos, que têm usado a IA para impor seus modelos de poder com uma ditadura, por um lado, e capitalismo, por outro. “Globalmente, precisamos de um terceiro polo de pesquisa de IA que não funcione como uma corporação ou uma empresa estatal”, diz o prefeito de Davos, Philipp Wilhelm. “O que falta é uma abordagem neutra, independente e humanista.”
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