Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Equipe econômica admite reajustar salário mínimo a R$ 1.320 e vê custo de até R$ 5,6 bi, por Idiana Tomazelli/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Impacto adicional deve ser acomodado com revisão em outros gastos, como Bolsa Família. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) durante assinatura de pacote econômico - Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

O Ministério da Fazenda passou a admitir a possibilidade de um reajuste adicional no salário mínimo ainda em 2023, elevando o piso nacional de R$ 1.302 a R$ 1.320 a partir de 1º de maio —data simbólica por ser Dia do Trabalho.

Segundo fontes do governo ouvidas pela Folha, o custo da medida pode chegar a R$ 5,6 bilhões em um cenário com maior número de concessões de aposentadorias no ano. Caso esse volume seja menor, o impacto pode ficar mais suave, em torno de R$ 3 bilhões.

O valor é menor que os R$ 7,7 bilhões calculados inicialmente porque o aumento seria aplicado apenas em oito meses do ano, além do 13º. Isso ajuda a reduzir o impacto.

Cerca de dois terços dos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) equivalem a um salário mínimo, daí os efeitos da medida sobre a despesa do governo.

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