Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Governo Lula acena com cargos para atrair partidos do Centrão que davam suporte a Bolsonaro, por Lauriberto Pompeu, Gabriel Sabóia, Bruno Góes, Sérgio Roxo e Jussara Soares/O Globo

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Passadas as eleições no Congresso, Planalto mantém aliado de Arthur Lira em estatal e pode desistir do fim da Funasa, em movimentos de olho em PP, Republicanos e União Brasil. Alexandre Padilha (de pé) cumprimenta Lira após vitória na Câmara: ministro das Relações Institucionais do governo Lula mantém conversas com caciques de Republicanos, PP e União Brasil Cristiano Mariz/Agência O Globo

 

 

Após as eleições no Congresso, emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificaram as conversas com partidos que davam sustentação ao governo de Jair Bolsonaro. A investida envolve negociações de cargos de segundo e terceiro escalões para garantir apoio à aprovação de pautas prioritárias do Palácio do Planalto. Responsável pela articulação política, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já teve reuniões com caciques de Republicanos e União Brasil, além de ter mantido contato com o PP. As três siglas têm integrantes dispostos a fazer uma aliança com o novo inquilino do poder e já deixaram clara a disposição de dialogar.

Para ampliar a base, o governo tem acenado com cargos na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e superintendências estaduais dos Correios. Também avalia recriar a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tem um orçamento de R$ 2,9 bilhões para realizar obras de saneamento básico e cujas atribuições foram transferidas ao Ministério das Cidades, comandado pelo MDB.

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