Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Poder de Alcolumbre vai a teste no Senado com ataque de rivais e choro, por Ranier Bragon/Folha de São Paulo

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Senador se disse injustiçado e desabafou dentro do gabinete ao comemorar vitória do aliado Pacheco. O senador Alcolumbre (União-AP) dá um beijo no colega Efraim Filho (União-PB) momentos antes da eleição para a presidência do Senado - Ranier Bragon - 1º.fev.2023/Folhapress

 

 

A disputa entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN) pelo comando do Senado, na quarta-feira (1º), representou um teste de fogo também para Davi Alcolumbre (União-AP), parlamentar que acumulou poder nos últimos anos e, exatamente por isso, tem sido alvo de ataques de políticos que se sentem alijados —incluindo integrantes de seu próprio partido.

Pacheco —que chegou ao cargo pelas mãos de Alcolumbre e que tem no senador do Amapá seu principal cabo eleitoral— derrotou Marinho, o candidato do bolsonarismo, por 49 votos a 32.

No discurso de senadores e deputados, o resultado pode ser visto tanto como uma vitória inequívoca de Alcolumbre, mas também como o seu oposto. Ou seja, uma derrota, na opinião de um grupo menor de parlamentares.

Uma explicação sobre como isso é possível passa pela concentração de poder nas mãos do senador do Amapá e a reação que isso tem gerado.

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