A defesa de Jair Bolsonaro e de seu partido, o PL, quer que o STF (Supremo Tribunal Federal) invalide ações que correm no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a respeito da reunião do ex-presidente com dezenas de embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho passado, na qual ele repetiu teorias da conspiração sobre urnas eletrônicas e promoveu ameaças golpistas.
Nessas ações, o TSE aplicou uma multa de R$ 25 mil à campanha de Bolsonaro por propaganda irregular antecipada.
Essa punição pode ajudar a fortalecer a tese de que Bolsonaro usou indevidamente a estrutura do Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência, para atacar a integridade do processo eleitoral. Outros processos buscam tornar o ex-presidente inelegível sob esse argumento.
Em recursos que pretendem levar a questão da propaganda irregular ao Supremo, o advogado eleitoral de Bolsonaro e do PL, Tarcísio Vieira, afirma que o ex-presidente fez a reunião “na condição de chefe de Estado” e “buscando dirimir quaisquer dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral”.
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