Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Autonomia do BC separa ciclo de política monetária do político, defende Campos Neto, por Rafaela Gonçalves/Correio Braziliense

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Em meio às críticas do presidente da República, o chefe da autoridade monetária afirmou que quanto mais independente for o BC, menos o país paga o custo dos juros (crédito: Raphael Ribeiro/BCB)

 

 

Em meio às críticas do presidente da República, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, defendeu, nesta terça-feira (7/2), a autonomia do órgão, que segundo ele visa principalmente separar o ciclo de política monetária do ciclo político. O chefe da autoridade monetária afirmou que quanto mais independente for o BC, menos o país paga o custo dos juros.

“Acho que é muito importante por diferentes razões. A principal razão, no caso da autonomia do BC, é desconectar o ciclo de política monetária do ciclo político, porque eles têm diferentes lentes e diferentes interesses. Quanto mais independente você é, mais efetivo você é, e menos o país vai pagar em termos de custo-benefício da política monetária”, disse Campos Neto, em palestra no evento 2023 Milken South Florida Dialogues, em Miami, nos Estados Unidos.

A autonomia formal do BC, prevista em lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2021, já foi alvo do presidente Lula (PT) em diversas ocasiões.

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