Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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‘Quanto maior a miséria indígena, melhor para as ONGs’, por Joice Maffezzolli/Revista Oeste

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Oeste segue mostrando o outro lado do que acontece nas terras indígenas brasileiras. Acompanhe o relato de um cacique macuxi. Cacique Lupedro Moraes é professor de Matemática em aldeia Macuxi | Foto: Divulgação

 

 

Há décadas, um mistério resiste no Brasil: quantas são e o que fazem as ONGs da Amazônia? O tema já foi analisado numa capa de Oeste, em dezembro de 2021. “Já passou da hora de o Congresso descobrir o que as ONGs da Floresta Amazônica fazem com o dinheiro público e a que interesses elas atendem”, dizia a reportagem. Nas últimas semanas, recursos públicos destinados à causa indígena ganharam os holofotes da mídia, especialmente depois da exposição do estado de penúria dos ianomâmis. Só quem trabalhou ou conviveu nas aldeias da tribo sabe exatamente o que acontece na terra indígena.

Oeste conversou nas últimas semanas com personagens que a velha mídia esconde. A reportagem O outro lado do drama ianomâmi, no dia 3, tratou desse tema. Os fatos continuam sendo descortinados. Quem conta sua história desta vez é o cacique Lupedro Moraes, de 44 anos, da etnia macuxi. Ele se formou professor de Matemática e virou líder da comunidade de Volta do Teso, no município de Normandia, a 180 quilômetros de Boa Vista. Lupedro jogou luz em vários pontos sobre a atuação das ONGs, o avanço na exploração do solo, além de aspectos culturais que passam à margem dos brasileiros.

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