Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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Classe média lidera perda de renda na pandemia e impulsiona desigualdade, por Fernando Canzian/Folha de São Paulo

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Estudo aponta cidades e regiões mais ricas; áreas de Brasília lideram ranking. Casas em quadra do Lago Sul, à beira do lago Paranoá, em Brasília - Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

A classe média foi quem mais perdeu rendimentos durante parte da pandemia do coronavírus, o que levou ao aumento da desigualdade de renda no Brasil. Entre os mais pobres, os rendimentos mantiveram-se praticamente inalterados, graças principalmente ao pagamento do Auxílio Emergencial.

No período, foi mantida a tradicional concentração de rendimentos em estados mais ricos e em áreas do Distrito Federal, onde há preponderância de funcionários públicos bem pagos e com estabilidade no emprego —apesar de a maioria, com exceção dos militares, estar sem reajuste salarial desde 2017.

Segundo dados inéditos da FGV Social com base em declarações de Imposto de Renda de 2020 e pesquisas do IBGE, a classe média (brasileiros localizados entre os 41% mais pobres e os 10% mais ricos) perdeu 4,2% de sua renda no primeiro ano da pandemia.

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