Ministro mais poderoso da primeira gestão do presidente Lula, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu vive um processo de “reabilitação” no novo governo do petista, 20 anos após ocupar o posto, em movimento semelhante ao da ex-presidente Dilma Rousseff. Depois de uma retomada na sua participação em eventos do PT e de ver o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), seu filho, tornar-se líder do partido na Câmara, o ex-ministro recebeu ontem um aceno público de Lula. Em entrevista, o presidente classificou o antigo auxiliar como “um agente e militante político da maior qualidade” e defendeu que o correligionário não tem que “andar escondido”.
Dirceu foi nome forte no período inicial da primeira passagem de Lula pelo Palácio do Planalto, entre 2003 2005 — ano em que deixou o governo, em meio ao escândalo do mensalão. De lá para cá, amargou um longo período de ostracismo.
— Ninguém pode ser penalizado a vida inteira. Ninguém pode ser na política criminalizado de forma perpétua. O José Dirceu é um agente político, um militante político, da maior qualidade. Ele está voltando a participar (dos eventos do PT) — afirmou Lula à CNN Brasil.
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