Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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Estudo aponta dez localidades do RS mais vocacionadas para a produção de hidrogênio verde, por Jefferson Klein/Jornal do Comércio

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Levantamento sobre o potencial do Estado foi apresentado em evento no Instituto Ling LUIZA PRADO/JC

 

 

Pesquisa contratada pelo governo gaúcho com a consultoria McKinsey & Company para mapear o potencial de produção e consumo de hidrogênio verde no Rio Grande do Sul confirmou as expectativas iniciais: o Estado pode ser competitivo na atração e desenvolvimento de empreendimentos que gerem esse combustível renovável. O trabalho indicou dez localidades com condições mais favoráveis a essa atividade: Giruá, Uruguaiana, São Francisco de Assis, Dom Pedrito, Vila Nova do Sul, Cambará do Sul/Arroio do Sal, Porto Alegre, Mostardas, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande.

Esses municípios foram destacados levando em conta questões como a disponibilidade de energia renovável, distância do ponto de demanda e infraestrutura (como linhas de transmissão de energia e usinas próximas). O hidrogênio não ocorre isolado na natureza, um dos processos para sua obtenção é a eletrólise da água (separando o hidrogênio do oxigênio, através da eletricidade).
Para o hidrogênio ser considerado “verde”, ele precisa ser produzido a partir de fontes renováveis, como a eólica e a solar. Ao se obter o hidrogênio puro, é possível aproveitá-lo para ações como armazenar e gerar energia por meio de células de combustível (em veículos de pequeno, médio e grande porte, como automóveis e caminhões), assim como pode servir como insumo para a produção siderúrgica, química, petroquímica, agrícola, alimentícia e de bebidas e para o aquecimento de edificações.

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