Embora venham sendo divulgadas estimativas diferentes sobre os estragos da estiagem na agropecuária gaúcha, o cenário que se coloca diante do setor é grave, avalia o economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Antônio da Luz. Para o especialista, a crise hídrica ganha contornos ainda mais preocupantes quando se considera que atinge produtores já fragilizados pela seca que assolou a safra de verão 2021/2022.
Na quinta-feira (16), a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (FecoAgro-RS) divulgou que as perdas decorrentes da estiagem nas lavouras de soja e milho até o momento correspondem a R$ 28,38 bilhões. O levantamento, feito na área de abrangência de 21 cooperativas filiadas à entidade, projeta quebras de 43% e 56%, respectivamente, na colheita das duas culturas.
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