Dez dias antes do segundo turno das eleições de 2018, este jornal informou que uma “prática ilegal” estava sendo utilizada para ajudar a eleger Jair Bolsonaro à Presidência. “Empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp”, explicou a Folha.
Bolsonaro não só negou a história como acusou tanto o jornal quanto o PT de espalhar notícias falsas. Como a Folha observou, “o PSL deve processar Haddad”.
Ao vencer a eleição para a Presidência, não havia lei disponível para Bolsonaro —similar àquela que o governo do PT está propondo agora— que permitisse ao seu governo ou a juízes simpáticos a ele proibir a discussão online da matéria da Folha por se tratar de “notícia falsa”. Mas, se ele tivesse esse poder —se a lei que o PT espera implementar para combater “notícias falsas” estivesse nas mãos dos aliados de Bolsonaro—, é muito razoável suspeitar que eles a teriam usado para suprimir essas revelações, alegando que eram falsas.
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