Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Alckmin fica fora de núcleo de poder do governo e foca atuação em militares, agro e oposição, por Renato Machado, Matheus Teixeira e Marianna Holanda/Folha de São Paulo

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Vice-presidente trata de projetos com Forças e abre gabinete para reuniões com bolsonaristas. Lula participa da cerimônia de posse de Alckmin como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços - Gabriela Biló-4.jan.23/Folhapress

 

 

Com uma atuação pública discreta, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vem se tornando um canal de diálogo do governo com alguns setores mais refratários ao PT, como militares, representantes do agronegócio e parlamentares da oposição.

Alckmin tem buscado se consolidar como uma ponte do Executivo com camadas da sociedade mais críticas à esquerda. Aliados dizem que essa atuação é a estratégia dele para manter protagonismo na gestão petista, uma vez que não participa do centro de poder do governo —concentrado na Casa Civil— ou da formulação da política econômica, algo que ocorre principalmente no Ministério da Fazenda.

O vice-presidente manteve apenas três despachos oficiais com Lula em 45 dias de governo, segundo a agenda do mandatário. Mas interlocutores do vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, ressaltam que os dois conversam também por telefone pelo menos uma vez por semana.

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