Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Punição de big techs por conteúdo ilegal vira debate global e tem Brasil no epicentro, por Patrícia Campos Mello/Folha de São Paulo

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Especialistas se dividem entre os que defendem novas leis para punir plataformas e os que veem regulação como censura. Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino, em Brasília - Pedro Ladeira-9.dez.22/Folhapress

 

 

O Brasil está no centro da disputa global entre os defensores de novas leis de internet para punir as plataformas por conteúdo ilegal e aqueles que veem essa regulação como o fim da liberdade de expressão nas redes.

Em conferência da Unesco que discutiu diretrizes para regulação das redes nesta semana, ficou claro que há consenso apenas sobre a necessidade de regular a internet –todo o resto gera controvérsia.

De um lado da trincheira, algumas ONGs de defesa de liberdade de expressão, as plataformas e especialistas como David Kaye, ex-relator especial da ONU para o tema, advertem que punir as plataformas por conteúdos de terceiros, como pretende fazer a legislação em discussão pelo governo brasileiro, irá levar as empresas a remover postagens em excesso e acabará sendo uma autocensura. Eles também afirmam que governos usarão as diretrizes da Unesco para legitimar leis autoritárias contra fake news com o objetivo de silenciar opositores.

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