Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Educação pública estadual em recuperação, por Maria José Vasconcelos/Correio do Povo

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Ensino, avaliação, aprovação e progresso escolar, conhecidos processos pedagógicos, foram afetados pela pandemia. Mas no RS é necessário recuperar aprendizagens, obras e estrutura física da maioria das escolas. Melhoria e avanço na aprendizagem são relevantes e contínuas metas perseguidas pela Educação, que passam pelo êxito do aluno – ao longo de sua trajetória escolar –, para que haja efetiva qualidade. | Foto: Guilherme Almeida

 

 

O governo estadual, assim como professores e estudantes da rede pública do RS, trabalham para recuperar o ensino gaúcho. A pandemia da Covid-19 agravou problemas educacionais. E os que já existiam se aprofundaram nos últimos anos, acumulando danos. As políticas de gestão pública ainda são insuficientes e, muitas vezes, descontinuadas, atrasando resultados eficazes e de qualidade.

As escolas públicas estaduais, que começaram as aulas dia 23/2, seguem com problemas na estrutura física de seus prédios para abrir o ano letivo. Por isso, ao ser reconduzido ao cargo, o governador Eduardo Leite apontou a Educação entre as áreas que terão especial atenção em suas políticas públicas. Mas apesar de ter iniciado o governo em 2019, apenas em outubro de 2021 o governador apresentou um grande programa educacional, o “Avançar na Educação”, reunindo projetos estratégicos para a rede estadual, com o objetivo de melhorar a infraestrutura física e tecnológica das escolas, além de recompor e acelerar aprendizagens. No entanto, a fase pandêmica, com ensino remoto e escolas vazias, não foi aproveitada para arrumar os prédios escolares, apesar de o programa anunciar investimento de R$ 1,2 bilhão – divulgado como o maior dos últimos 15 anos.

Muitas das proposições do Avançar não trazem, neste ano, resultados ou sequência de ações no novo programa “Agiliza Educação”, que prevê aporte extra de R$ 30 milhões para solucionar problemas em estruturas físicas que aumentaram. Subiram, de 239 escolas de alta prioridade, conforme oficio da Secretaria da Educação, em janeiro de 2022; para 176 obras escolares urgentes, acrescidas de mais 1.898 escolas que passaram a integrar uma nova categoria, agora considerada intermediária.

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