Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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A volta da bandidagem agrária. Se o governo tolerar invasão de terras produtivas, Lula fica marcado como conivente com a barbárie, escreve Xico Graziano/Poder 360

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Lula num encontro do MST, em novembro de 2016: agora não se trata de colocar o boné do movimento, segundo o articulista. Se não agir, Lula pode acabar permitindo uma guerra no campo . Foto: Felipe Araújo/Fotos Públicas

Zé Rainha é o maior bandido agrário do país. Pilantra notório, foi expulso do próprio MST em 2007. Isolado, criou um movimento para chamar de seu: a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade. Pura picaretagem.

Condenado a 31 anos de prisão, por estelionato, extorsão e formação de quadrilha, desacreditado e desmoralizado, Zé Rainha estava sumido. Agora pegou carona no esquerdismo do governo Lula e saiu da toca. Organizou sua quadrilha para invadir fazendas no Oeste paulista, nos municípios de Marabá Paulista, Presidente Prudente, Sandovalina e Rosana. Inventou um “Carnaval Vermelho” para se divertir às custas do
sofrimento dos produtores rurais.

Conheço o Zé Rainha faz tempo. Em meu livro “O Carma da Terra no Brasil” (Ed Girafa, 2006), contei a revoltante história da Cocamp, uma cooperativa por ele criada, em 1995, que realizou o maior desvio de dinheiro público da reforma agrária brasileira.

Aprovado pelo Incra, o governo financiou um complexo agroindustrial para os assentados em Teodoro Sampaio (SP). Milhões foram liberados, para investir na estrutura física e em equipamentos –armazéns, lacticínio, balanças, frota de caminhões e tratores. Foram destinados cerca de R$ 15 milhões, valor da época.

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