Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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60 dias de Lula: oposição critica economia e aliados defendem política social, por Raphael Felice/Correio Braziliense

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Enquanto opositores acusam Lula de "não ter plano de governo", membros da base aliada destacam empenho nas reformas e vitórias na área social e nas relações internacionais (crédito: MAURO PIMENTEL/AFP)

 

 

Após dar os primeiros passos ainda em 2022 com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição, os primeiros 60 dias oficiais do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram marcados por uma forte ação de enfrentamento a uma tentativa de golpe em 8 de janeiro e por discursos desalinhados na área econômica.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, entraram em uma discordância pública sobre impostos nos combustíveis. Haddad venceu a queda de braço e foi apresentada uma medida provisória que retoma a cobrança de impostos federais sobre a gasolina e o etanol. Gleisi foi contrária à medida e usou o Twitter para se posicionar. O movimento da deputada foi visto como uma desautorização ao ministro.

Segundo integrantes da oposição, o governo petista não tem um plano de governo e por isso as discordâncias internas estão ocorrendo. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) aponta contradições no discurso petista, como em relação ao Banco Central. O ex-ministro do Meio Ambiente da gestão de Jair Bolsonaro afirma que Lula e integrantes do PT foram para cima do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para diminuir juros “na canetada”, enquanto editavam a MP dos Combustíveis, que reintegrará tributos a gasolina e ao etanol.

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