Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Melo vai rever prazo e modelo de concessão da Redenção, em Porto Alegre, por Bruna Suptitz/Jornal do Comércio

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Proposta inicial era conceder Redenção (foto) junto ao calçadão da Praia do Lami ANDRESSA PUFAL/JC

 

 

Anunciada em outubro passado, a proposta da prefeitura de Porto Alegre de conceder por 30 anos a gestão do Parque Farroupilha – a Redenção – está sendo revista e deve ser mais curta. Em comunicado à imprensa nesta quinta-feira, o prefeito Sebastião Melo (MDB) confirmou isso e também que “está afastada a proposta” de construir um estacionamento subterrâneo no parque, por ter sido “um dos temas mais combatidos” nas consultas públicas realizadas no fim do ano passado.

O pronunciamento acontece um dia após reportagem do jornal Sul21 divulgar a resposta da prefeitura a um pedido de informação do Ministério Público (MP) Estadual. Motivado por uma representação feita pelo Instituto Gaúcho de Meio Ambiente (InGá) em novembro do ano passado, o órgão buscou com o poder público informações acerca de questões ambientais que envolvem a Redenção, a Praia do Lami e o Parque Marinha. A proposta de concessão inclui também o trecho 3 da Orla do Guaíba. Mas, embora as outras áreas sejam citadas no documento do MP, tanto este quanto o prefeito se referem somente à Redenção.

A coluna teve acesso ao documento, segundo o qual a prefeitura cita uma “medida intermediária” de adaptação dos estudos “para uma concessão mais curta, entre 5 e 7 anos”. Melo não falou o prazo, mas detalhou à imprensa o mesmo que foi comunicado ao MP, sobre a ideia de reunir em um modelo de gestão único os serviços atualmente instalados no parque e operados por terceiros: o Mercado do Bom Fim (com diversos permissionários), o parquinho de diversão, o trenzinho e o Refúgio do Lago.

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