Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Divulgados documentos sobre joias que seriam para Michelle Bolsonaro, por Cristyan Costa/Revista Oeste

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Ofícios mostram que o Ministério de Minas e Energia pretendia incorporar objetos ao patrimônio público. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante o anúncio do programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, no Ministério da Saúde - 23/11/2022 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

 

 

O ex-secretário da Comunicação Social Fabio Wajngarten divulgou neste sábado, 4, uma série de documentos sobre as joias da Arábia Saudita que seriam um presente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O caso veio à tona depois de uma denúncia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Tudo começou após uma viagem do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao país, para representar Bolsonaro, em outubro de 2021. O almirante recebeu presentes endereçados ao governo brasileiro. No agradecimento enviado aos anfitriões, e publicado hoje por Wajngarten, Albuquerque informou que os objetos seriam incorporados ao patrimônio brasileiro. Não há menções a joias, mas, sim, a bens com valor material e artístico.

Em um ofício, a pasta justifica por que trouxe os objetos para o Brasil. “Considerando a condição específica do ministro, representante do senhor presidente da República, a inviabilidade de recusa ou devolução imediata de presentes em razão das circunstâncias correntes e os valores histórico, cultural e artístico dos bens ofertados, faz-se necessário e imprescindível que seja dado ao acervo o destino legal adequado”, diz o Ministério de Minas e Energia.

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