O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu, nesta segunda-feira, que as joias que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro tentou trazer para o Brasil de forma irregular em 2021, conforme reportagem publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, fossem incorporadas ao patrimônio da União. Haddad questionou o valor dos artefatos, que teriam sido um presente de autoridades sauditas à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
— É uma coisa absolutamente atípica. Ninguém ganha presente de R$ 16 milhões — afirmou o ministro da Fazenda.
Haddad disse que, apesar da legislação em vigor, no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Comissão de Ética da Presidência da República, “nada foi observado em relação às joias que constam desse dossiê”. Segundo ele, o governo anterior não tomou as providências cabíveis para a incorporação dos produtos ao patrimônio público.
Leia mais em O Globo