O governo gaúcho vai tentar usar percentual maior do valor da compensação de tributos não recolhidos em 2022, devido à redução de alíquotas doo CMS feita pelo governo de Jair Bolsonaro, ainda em 2023. O governador Eduardo Leite disse que a meta é conseguir 50% dos cerca de R$ 3 bilhões acertados com a União, segundo acordo fechado na semana passada.
“Estamos nos ajustes finais sobre as condições em que vai ocorrer (compensação). Chegamos a um acordo sobre os valores e queremos avançar queremos avançar até 50% dos valores para 2023. É importante para o resultado fiscal dos estados, queremos ajustar o fluxo”, afirmou o chefe do Piratini, enquanto visitava a nova estrutura do centro de distribuição (CD) da Panvel, em Eldorado do Sul.
O grupo de varejo farmacêutico investiu R$ 30 milhões para duplicar o CD.
Pela negociação, o valor será abatido de parcelas da dívida do Estado com a União. O governo federal indicou que a compensação atingira 25% da cifra acertada. Conversas para acertar a pendência geraram encontros com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em fevereiro.
Leite lembrou que a cifra a ser abatida pela fatia menor (25%) seria de R$ 600 milhões por ano, estendendo por três a quatro anos a compensação.
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