Com quatro lagares (locais de produção de azeite) construídos ao longo de 2022 e mais dois em construção, o Estado deve aumentar o número de lagares de 11 para 17 em 2023, com um investimento de R$ 150 milhões dos olivicultores, de acordo com o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva). Segundo o presidente do instituto, Renato Fernandes, há 20 anos o setor está investindo, com um montante acumulado que chega a quase R$ 1 bilhão.
Esses investimentos têm retorno de médio a longo prazo, como afirma Fernandes. “Não se pode pensar em menos de 10 anos para se ter o retorno, no entanto, a partir de sua instalação, um lagar já começa a gerar renda para o trabalhador, começa a gerar divisas para o município e para o Estado”, diz. Agora os investimentos estão concentrados na colheita, na qual cerca de 5 mil pessoas trabalham em todo o Estado. De acordo com Fernandes, a média para mão de obra na colheita é de um trabalhador por hectare.
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