Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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Júlia Lemmertz completa 60 anos animada com o novo momento, por Márcio Pinheiro/Jornal do Comércio

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Cheia de planos e projetos, atriz reflete sobre maturidade, mocidade e tudo isso ao mesmo tempo /GREG SALIBIAN/FOLHAPRESS/JC

 

 

Se envelhecer pode não ser algo muito bom, a outra opção é muito pior. “Minha mãe morreu com 48 anos, no auge de sua vida pessoal e profissional. Isso sim é muito triste”, lamenta a atriz Júlia Lemmertz, filha da também atriz Lilian Lemmertz (e do ator Linneu Dias), e que completa 60 anos neste sábado, 18 de março. “Às vezes pode parecer um pouco assustador, mas é possível se acostumar de imediato”, resigna-se, acrescentando que “os 60 é apenas um número que, inclusive, traz algumas vantagens: me permitirá ter vaga prioritária nos estacionamentos”.

Avó de um neto, Martin, de seis anos – “nada se compara a ser avó”, admite -, Júlia está animada com a nova idade redonda, até porque está cheia de planos que incluem peças, filmes e programas de TV. Atualmente, ela diz que mantém a mocidade, que se sente com quase a mesma energia dos tempos da juventude e que ainda tem muitas vontades e desejos, mas admite: “Em determinados momentos me sinto como se estivesse fingindo, tentando agir normalmente igual a quando eu tinha 30, 40, 50 anos. Mas logo me dou conta que não tenho porque me desesperar. É apenas um processo que eu estou gostando de encarar”.

Júlia lembra que, quando sua mãe morreu, ela tinha 23 anos. “Tive de imediato a noção de que ela morreu cedo, mas só à medida que eu ia envelhecendo foi que me dei conta de quão cedo foi. Quanta coisa ela poderia ainda ter feito, não é?”. Foram também tempos de acontecimentos intensos e marcantes. Júlia perdeu a mãe com 23, engravidou com 24, foi mãe com 25. Teria um período de certa tranquilidade para, novamente, ser mãe com 38, já casada com o segundo marido, o ator Alexandre Borges. Aos 53 virou avó. “Agora, meus filhos, Luiza e Miguel, estão crescidos, viajam, fazem o que gostam, são independentes. Quem precisa de mim agora é meu neto e para ele eu tenho que estar com ânimo”.

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