Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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Toyota, Caoa, BYD, GWM: como as montadoras asiáticas lideram corrida dos carros elétricos no Brasil, por Cleide Silva/O Estado de São Paulo

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Grandes fabricantes da China anunciaram fábricas de elétricos e híbridos; grupos europeus e americanos ainda aguardam decisão sobre política industrial para o setor. Linha de produção do Toyota Corolla Cross; versão híbrida flex do modelo foi lançada em 2021 Foto: WERTHER / ESTADAO CONTEUDO

 

 

Empresas asiáticas, em especial as chinesas, estão liderando o processo de eletrificação dos automóveis no Brasil, com anúncios de fábricas para produção exclusiva de carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in. Os grupos europeus e americanos mais tradicionais aguardam decisões sobre uma política industrial com foco na descarbonização e o aval das matrizes para investimentos locais nas novas tecnologias de mobilidade.

Líder global no desenvolvimento da tecnologia de veículos eletrificados e com eficiência na produção de baterias e semicondutores, a China registrou, em 2022, participação de quase 30% de eletrificados nas vendas totais de automóveis no mercado local, fatia inicialmente projetada para 2025.

A GWM (Great Wall Motor) e BYD anunciaram investimentos de R$ 10 bilhões e R$ 3 bilhões, respectivamente, em operações no País. A primeira comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), e a segunda está prestes a fechar a aquisição da planta da Ford em Camaçari (BA), ambas desativadas. A Chery escolheu a vizinha Argentina e deve investir R$ 2 bilhões para produzir carros elétricos e baterias, segundo fontes locais.

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