A Alemanha está ficando menos atraente para conquistar talentos do exterior, afirma um novo estudo do conglomerado de mídia alemão Bertelsmann feito em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A notícia deve ser uma dor de cabeça para o governo de Olaf Scholz, que tem se esforçado em trazer mais trabalhadores qualificados estrangeiros para preencher as lacunas do mercado de trabalho do país.
Divulgados na última quinta-feira (09/03), os “Indicadores de Atratividade de Talentos” mostram que, entre os 38 países que compõem a OCDE, a Alemanha caiu da 12ª posição em 2019 para a 15ª este ano. A análise se baseou em sete “dimensões” valorizadas pelos talentos estrangeiros: qualidade das oportunidades, renda e impostos, perspectivas futuras, ambiente familiar, ambiente de competências, inclusão e qualidade de vida.
O estudo se concentrou em quatro grupos que mais interessam aos governos: especialistas altamente qualificados, empresários, fundadores de startups e estudantes internacionais. Em apenas um desses grupos – os estudantes –, a Alemanha ficou entre os dez países mais procurados. Os quatro primeiros países da lista foram Nova Zelândia, Suécia, Suíça e Austrália, com o Reino Unido e os EUA em 7º e 8º lugar, respectivamente.
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