Em uma década marcada por crises econômicas, a geração de vagas de trabalho no Brasil foi concentrada em ocupações de baixa qualificação, alta informalidade e com remuneração cada vez menor.
Levantamento feito a pedido do GLOBO pelo economista Bruno Imaizumi, da consultoria LCA, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), identificou que, das onze ocupações que mais abriram postos de trabalho no Brasil entre 2012 e 2022, apenas três tiveram ganhos reais significativos de renda. Seis tiveram redução no rendimento médio, e nas demais a renda ficou praticamente estável.
O economista também identificou perdas significativas na renda média de profissões tradicionais de nível superior, como médicos e advogados, que viram seus ganhos encolherem 13%, enquanto a remuneração dos engenheiros desabou 37%.
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