Em defesa do combate ao “contrabando digital”, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse, ontem, que o Ministério da Fazenda não deve recuar em fazer com que as empresas do comércio eletrônico paguem o imposto devido. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o cerco a varejistas asiáticas, como a Shein, que estariam burlando a tributação ao usar uma brecha para a isenção fiscal sobre compras internacionais entre pessoas físicas no valor de até US$ 50.
Ele estimou essas receitas em cerca de R$ 155 bilhões, que serão usadas pelo governo para garantir as previsões de despesas e zerar o deficit das contas públicas em 2024. O secretário salientou, porém, que tais cálculos são conservadores.
“Não vamos voltar atrás. Há tributação e não é efetivada. Tomaremos medidas para tornar eficiente a tributação que já existe”, disse Barreirinhas. O secretário não tratou do fim da isenção para o envio de encomenda de pessoa física para pessoa física de até US$ 50.
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