A decisão de Lula de não acabar com a isenção das encomendas importadas de até US$ 50 revoltou os setores do empresariado que defendem a taxação dos ecommerces estrangeiros.
O recuo do governo vai desencadear uma onda de desemprego, segundo Mauro Francis, presidente da Ablos (associação que reúne lojas de shoppings). Para ele, o governo desistiu da medida por receio de perder popularidade.
“O que é mais impopular: o consumidor pagar R$ 7 ou R$ 15 de um imposto que ele já deveria estar pagando ou ter mais 4 milhões ou 6 milhões de desempregados? Vamos ver o que o governo acha melhor”, diz Francis.
Para Synesio Batista, presidente da Abrinq, um dos porta-vozes do movimento de empresários que pede a taxação dos ecommerces importados desde o ano passado, o governo está estimulando a desindustrialização do país.
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