Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Ibraoliva cobra mais controle sobre azeite de oliva importado, por Patrícia Feiten/Correio do Povo

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Entidade pede intensificação e divulgação de análises de autenticidade do óleo vendido como extravirgem, que nem sempre atende aos critérios de qualidade dessa categoria | Foto: Arion Engers / Divulgação / CP

 

 

Extravirgem, mas só no rótulo. Segundo o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), resultados de testes feitos por técnicos ligados ao Ministério da Agricultura com azeites de oliva coletados pelo país indicam que a grande maioria dos produtos apresentados ao consumidor com esse nome não atende ao padrão indicado na embalagem. Para reverter esse quadro, o setor cobra do governo federal mais controle sobre o óleo importado que ingressa no mercado nacional. Uma das reivindicações é a intensificação das avaliações periódicas que atestam a autenticidade do extravirgem.

Essas análises são feitas pelo chamado Painel Sensorial do azeite de oliva do Ministério da Agricultura, grupo formado por especialistas em identificar aromas e sabores do produto extravirgem e reconhecido pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). “A nossa busca é que implementem e divulguem cada vez mais esses testes. Empresas estão sendo autuadas, os produtos (fora de padrão) estão sendo retirados do mercado, mas é preciso dar visibilidade a isso”, diz o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes.

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