Depois dos ataques que mataram quatro crianças em Blumenau (SC) e uma professora em outra instituição de ensino em São Paulo, o número de denúncias de ameaças a escolas, seguindo uma tendência nacional, deu um salto em Porto Alegre, segundo a delegada Caroline Bamberg, diretora da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca) – braço do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulnerários. Ainda sem dados documentados, o órgão afirma que tem trabalhado intensamente para dar conta de todas as denúncias que tem causado pânico entre familiares e alunos.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, Caroline destaca a atuação da polícia civil e o que tem sido feito para coibir ataques e reforça a necessidade de levar toda e qualquer ameaça a sério. “Nunca sabemos quando vai acontecer ou não, não dá para achar que é brincadeira”, alertou Caroline. Além disso, ela ressalta a falta de controle sobre dispositivos móveis utilizados por crianças e adolescentes como um dos principais fatores para os últimos ocorridos, uma vez que os jovens ficam expostos a criminosos virtuais e a todo tipo de conteúdo prejudicial à saúde mental.
No Estado, a Deca possui 17 delegacias de polícia especializada. Em Porto Alegre, são quatro, uma 24 horas e outras três que cuidam de cada região da cidade. Também recebemos os casos registrados em delegacias não especializadas e depois damos seguimento no processo.
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