Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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A economia criativa pede passagem, por Miguel de Almeida/O Globo

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Lula parece não entender o novo mundo do trabalho. O filme brasileiro 'Turma da Mônica', sucesso em 2022O filme brasileiro 'Turma da Mônica', sucesso em 2022 Divulgação/Serendipity Inc.

 

 

Em meio às lulices dos últimos dias, um dado passou despercebido: em 2020, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) movimentou cerca de R$ 230,14 bilhões. O valor corresponde a 3,11% do PIB brasileiro. Não é pouca coisa. Vou desenhar para que os bolsonaristas e os velhos petistas entendam o alcance dos dados: no mesmo ano, o setor automotivo representou 2,1%.

Os dados, divulgados pelo Observatório Itaú Cultural, foram montados a partir de uma metodologia própria com base no cruzamento de informações recolhidas junto ao IBGE. A ECIC reúne segmentos como cinema, rádio, mercado editorial, música, TV, artes cênicas e visuais, publicidade, design, museu, patrimônio e moda.

Outro número importante: em 2020, a ECIC empregava em torno de 7,4 milhões de trabalhadores em cerca de 130 mil empresas. De novo, é de tirar o chapéu. O PIB ECIC em 2019 representava 2,81% das riquezas brasileiras. Cresce bastante, apesar da pasmaceira brasileira.

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