Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Portugal deveria se desculpar por seu papel na escravidão, diz presidente do país/Folha de São Paulo

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Sem dar detalhes, Rebelo disse nesta terça que o país deveria ir além de apenas um pedido de desculpas. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, a caminho de uma entrevista coletiva no Palácio de Belém, em Lisboa - Patricia de Melo Moreira - 28.jul.22/AFP

 

 

Portugal deveria se desculpar e assumir sua responsabilidade pelo comércio transatlântico de escravizados, afirmou nesta terça-feira (25) o presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa —o primeiro líder de uma nação do sul da Europa a sugerir tal atitude.

Do século 15 ao 19, seis milhões de africanos foram sequestrados, transportados à força em navios portugueses e vendidos como escravos, principalmente para o Brasil, em um negócio extremamente lucrativo para a nação europeia.

Até agora, porém, Portugal raramente comentou sobre o assunto, e pouco se ensina nas escolas lusitanas sobre o papel do país na escravidão —ao contrário, a era colonial, que sujeitou territórios de Angola, Moçambique, Brasil, Cabo Verde, Timor-Leste e Índia ao domínio português, é frequentemente recordada com orgulho pela maioria da população.

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