Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Centrais retomam espaço no governo Lula e agem por concessões legislativas e tributárias, por Marcelo Godoy e Gustavo Queiroz/O Estado de São Paulo

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Com Lula, sindicalistas garantem apoio para pautas e ocupam cargos em conselhos do governo e em fundos de pensão de estatais; oposição teme a ‘cobrança da fatura’. Centrais sindicais voltaram a ter influência sobre o governo federal com a volta de Lula ao poder. Foto: Taba Benedicto/Estadão

 

 

De volta aos círculos do poder com o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto, as centrais sindicais estão obtendo mais espaço para pautas e cargos nos conselhos do governo e nos fundos de pensão de estatais. Às demandas atendidas, como o reajuste da tabela do Imposto de Renda e o aumento do salário mínimo acima da inflação, se somam as promessas de desoneração da participação nos lucros e a criação de regras para trabalhadores de aplicativos.

Às vésperas do 1.º de Maio, Lula recebeu os chefes das centrais sindicais no Planalto e ouviu queixas de Sérgio Nobre, presidente da Central Única do Trabalhadores (CUT). O petista informou aos dirigentes sindicais que reservou seu primeiro pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, exibido no domingo, 30, para anunciar o aumento do mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda. Também concordou em criar dois grupos de estudos para regular os trabalhadores de aplicativos – um para motoristas e outro para entregadores –, com objetivo de garantir salário mínimo, seguro-saúde e controle de jornada.

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