Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Aumento do leite traz pouco alívio ao produtor, por Patrícia Feiten/Correio do Povo

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Impactado pela estiagem, setor ainda trabalha com margens apertadas, apesar da melhora detectada em pesquisas sobre preços médios pagos aos pecuaristas e custos de produção | Foto: Humberto Nicoline / Embrapa / Divulgação

 

Pesquisas que ajudam a montar a equação de equilíbrio entre custos de produção e preços pagos ao produtor rural vêm apontando números mais animadores para a pecuária leiteira, tanto em termos nacionais quanto regionais. Apesar da redução nas despesas da atividade e da melhora nas cotações do leite, o cenário identificado nesses levantamentos traz pouco alívio ao setor no Rio Grande do Sul, que amargou prejuízos com as estiagens sucessivas e ainda não conseguiu recuperar as margens de lucro, avaliam fontes do agronegócio.

Divulgados na sexta-feira (28), dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) mostram que o preço médio do leite cru captado por laticínios no Brasil chegou a R$ 2,8120 o litro em março, um aumento real (deflacionado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo do mês) de 2,4% frente a fevereiro e de 10,8% em relação ao mesmo mês de 2022. No trimestre, o avanço acumulado foi de 9,3%. A tendência, de acordo com o centro de pesquisas, é que os valores continuem firmes em abril, com a aproximação do período de entressafra e a consequente diminuição da produção no campo.

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