O governo Lula assinou neste ano aditivos contratuais que favorecem a empreiteira maranhense Engefort, investigada pela Controladoria Geral da União (CGU) e indicada em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) como a líder de um cartel que teria fraudado licitações de pavimentação no total de mais de R$ 1 bilhão de 2018 a 2021.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a maioria desses aditivos para a Engefort envolve a prorrogação ou “reinício” de 12 contratos de asfaltamento de vias cujos valores originais somam cerca de R$ 180 milhões. Intermediados pela estatal federal Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), os contratos preveem obras no Amapá, Bahia, Ceará, Paraíba, Sergipe e Tocantins.
No caso do Amapá, informa a reportagem, dois contratos tinham irregularidades como superfaturamento e falta de projeto, detectadas pelo TCU e CGU. Mas, mesmo assim, o governo Lula os aditou, aumentando o valor e prorrogando o prazo para conclusão.
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