Um grupo de criminosos que fraudava apostas no futebol usava robôs com IA (inteligência artificial) para evitar suspeitas sobre a fraude. Isso porque bots faziam até 35 apostas de valor baixo ao mesmo tempo, o que não chamava atenção das casas de apostas. É o que revelou uma reportagem do g1 de Goiás, publicada nesta sexta-feira (12).
Essas apostas baixas, quando somadas, rendiam as apostas altas do esquema. Além disso, MP (Ministério Público) explicou que criminosos usavam contas nos sites de apostas em nome de laranjas, que ganhavam porcentagens depois pelo empréstimo.
De acordo com a investigação, criminosos viram no uso de bots – essencialmente, ferramentas de IA treinadas para realizar tarefas – um caminho para usarem várias contas no esquema, o que não chamaria atenção.
Graças aos robôs, grupo fez várias apostas simultâneas com o mesmo conjunto de lances (isso também reduziu o risco de identificação da fraude). Em média, o valor de retorno de cada conta era de R$ 500. Assim, os valores somados das apostas das contas chegavam a até R$ 300 mil por jogo.
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