Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Arcabouço fiscal: 'traidores' do PL são cobrados por voto pró-Lula, e rebeldia do PSOL irrita petistas, por Victoria Abel/O Globo

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PSOL e Rede votaram contra a proposta do governo. O PP, de Arthur Lira (AL), entregou 33 votos favoráveis. No PL, de Jair Bolsonaro, um terço da bancada presente foi a favor. Yury do Paredão com Valdemar da Costa Neto Reprodução/Twitter

 

 

Principal partido da oposição e maior bancada da Câmara, o PL ajudou o governo ao aprovar a urgência do arcabouço fiscal, pauta prioritária do Palácio do Planalto. O posicionamento — um terço da bancada do partido presente em plenário endossou o avanço do texto — irritou a militância bolsonarista, e a cúpula da sigla já atua para conter as fissuras.

Na ponta oposta do quadro ideológico, a federação que reúne Rede e PSOL — cada partido tem um ministro na Esplanada — votou maciçamente contra o Palácio do Planalto, o que gerou cobranças de uma ala do PT, que vê necessidade de o deputado Guilherme Boulos (SP) fazer gestos ao centro para ter o apoio do partido na corrida à prefeitura de São Paulo no ano que vem.

O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro entregou 29 votos favoráveis à urgência e 59 contrários — o patamar de aprovação foi considerado alto na Câmara para uma sigla que se opõe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cuja liderança orientou para o voto ‘não’.

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