Principal partido da oposição e maior bancada da Câmara, o PL ajudou o governo ao aprovar a urgência do arcabouço fiscal, pauta prioritária do Palácio do Planalto. O posicionamento — um terço da bancada do partido presente em plenário endossou o avanço do texto — irritou a militância bolsonarista, e a cúpula da sigla já atua para conter as fissuras.
Na ponta oposta do quadro ideológico, a federação que reúne Rede e PSOL — cada partido tem um ministro na Esplanada — votou maciçamente contra o Palácio do Planalto, o que gerou cobranças de uma ala do PT, que vê necessidade de o deputado Guilherme Boulos (SP) fazer gestos ao centro para ter o apoio do partido na corrida à prefeitura de São Paulo no ano que vem.
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro entregou 29 votos favoráveis à urgência e 59 contrários — o patamar de aprovação foi considerado alto na Câmara para uma sigla que se opõe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cuja liderança orientou para o voto ‘não’.
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