A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) — em uma ação movida pelo PT e outros partidos de esquerda — foi amplamente critica por juristas e autoridades. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou ter ficado perplexo com o resultado, além de classificar a decisão como “à margem da ordem jurídica”.
Durante a leitura do parecer, o magistrado Benedito Gonçalves, relator do caso, argumentou que Dallagnol tentou burlar a Justiça, ao deixar o Ministério Público durante o período em que, segundo Gonçalves, respondia a ações que poderiam se transformar em processos administrativos e que poderiam resultar em condenação, transformando-o em “ficha suja”. “Manobra para driblar a inelegibilidade”, afirmou.
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